Número 1 do mundo voltou ao torneio neste sábado após um longo período afastado por regras sanitárias dos EUA — e estreou com vitória dominante.
O retorno de Novak Djokovic ao Miami Open 2025 não foi apenas uma vitória de estreia. Foi também o encerramento de um capítulo delicado da carreira do sérvio, que passou seis anos afastado do torneio por razões que iam além do tênis.
Embora seja um dos maiores campeões da história do evento, com cinco títulos (2007, 2011, 2012, 2014 e 2015), o número 1 do mundo ficou ausente desde 2019 devido à política de vacinação dos Estados Unidos, que o impediu de entrar no país durante os anos mais rígidos da pandemia.
🚫 Polêmica, passaporte e vacina: por que Djokovic ficou fora?
Djokovic, que optou por não tomar a vacina contra a Covid-19, acabou barrado em diversas competições nos Estados Unidos entre 2020 e 2023, incluindo o US Open e o Miami Open. Durante esse período, ele se tornou uma figura central na discussão sobre liberdade médica x exigências sanitárias no esporte.
Somente após a mudança nas regras de entrada nos EUA, no fim de 2023, ele pôde retomar a agenda completa no circuito internacional — o que inclui sua participação em Miami neste ano.
“Foram anos difíceis, em que precisei lidar com decisões fora da quadra. Mas estou feliz de estar de volta, especialmente num lugar onde já tive tantas conquistas”, declarou Djokovic em coletiva.
🏆 Recorde em vista?
Com o retorno ao torneio, Djokovic não esconde o desejo de alcançar mais um feito: igualar o recorde de Andre Agassi, que também tem cinco títulos em Miami. Se levantar o troféu neste ano, o sérvio se tornará o maior campeão da história do torneio.
Sua estreia contra Rinky Hijikata foi convincente — vitória por 6/0 e 7/6(5) — e ele já está garantido na terceira rodada. O próximo passo é contra Machac ou Darderi, em partida ainda sem horário definido.