A tradição do tênis japonês segue firme com Nishikori de mentor, Nishioka como líder em quadra e a promessa Sakamoto ganhando espaço no cenário internacional.
Nishikori inspira e Nishioka assume protagonismo
O tênis japonês vive um momento de renovação e fortalecimento no circuito profissional. Kei Nishikori, aos 35 anos, segue ativo no circuito, mas agora também assume um papel de mentor para as novas gerações. Mesmo sem estar no auge de sua carreira, Nishikori tem se mostrado um grande incentivador dos compatriotas, como ficou evidente no ATP 500 de Dallas, onde ele esteve presente na torcida por Yoshihito Nishioka.
A presença de Nishikori na Players Box reforça a união entre os jogadores japoneses. O veterano, que recentemente participou do confronto da Copa Davis contra a Grã-Bretanha ao lado de Nishioka, acompanhou de perto a vitória do compatriota sobre Frances Tiafoe. Nishioka, por sua vez, segue como o nome mais competitivo do Japão no circuito, tendo sido peça-chave para garantir ao país uma vaga no duelo contra a Alemanha na próxima fase da Copa Davis.
Sakamoto surge como aposta para o futuro
Enquanto Nishikori e Nishioka sustentam a competitividade do Japão no alto nível, uma nova promessa começa a chamar atenção: Rei Sakamoto. O jovem tenista conquistou o título juvenil do Australian Open 2024, consolidando-se como um nome promissor no circuito. A relação próxima com Nishikori pode ser um fator determinante para seu desenvolvimento.
Sakamoto, no entanto, evita comparações com Nishikori, reconhecendo a diferença de trajetórias. “Ele ganhou seu primeiro título da ATP aos 18 anos. Eu ainda estou batalhando nos torneios Challenger”, comentou o jovem japonês, destacando o grande desafio que tem pela frente para alcançar o nível de seu ídolo.
O sucesso no juvenil não garante uma transição tranquila para o profissional, mas, com a experiência de Nishikori como referência e a solidez de Nishioka no circuito, o Japão pode estar preparando o terreno para seguir competitivo no tênis mundial nos próximos anos.
