Em ascensão no circuito profissional, João Fonseca explicou por que, no momento, não conta com um psicólogo para trabalhar o lado mental no tênis. O jovem brasileiro afirmou que já tentou, mas não se adaptou, preferindo lidar com os desafios da carreira ao lado de sua família, treinador e amigos.
Sem psicólogo no momento, mas com foco na evolução
Aos 18 anos, João Fonseca vive uma rápida ascensão no circuito mundial, tendo alcançado o top 100 da ATP em sua primeira temporada profissional. Apesar da crescente exigência mental do esporte, o jovem tenista revelou que, por enquanto, não trabalha com um psicólogo.
“Já tentei, mas não funcionou para mim. Não gostei muito da experiência. No futuro, pode ser que eu tente novamente, caso sinta necessidade, mas agora não vejo isso como uma prioridade.”
Fonseca destacou que, mesmo sem um profissional da psicologia ao seu lado, sente que tem uma boa capacidade de percepção sobre o que acontece ao seu redor. Para ele, a maturidade, a humildade e o trabalho duro são aspectos fundamentais para continuar crescendo na carreira.
Rede de apoio e aprendizado no circuito
Mesmo sem um psicólogo na equipe, Fonseca não enfrenta os desafios do circuito sozinho. O carioca ressaltou que mantém um diálogo constante com pessoas próximas, o que o ajuda a lidar com a pressão e as mudanças rápidas que tem vivido.
“Falo muito com meu pai, com meu treinador e também com amigos. Sei que minha carreira evoluiu muito rápido, do juvenil para o profissional e agora dentro do top 100, mas estou ciente de que preciso continuar crescendo.”
O jovem tenista estreia nesta terça-feira no ATP 250 de Buenos Aires, onde enfrentará o argentino Tomás Etcheverry, número 40 do mundo e oitavo cabeça de chave do torneio. Será mais um teste importante para Fonseca, que busca consolidar seu nome no circuito e seguir evoluindo, dentro e fora das quadras.