Apesar da derrota para a França, o capitão brasileiro Jaime Oncins valorizou o empenho dos atletas e ressaltou a qualidade da nova geração do Brasil no tênis.
Brasil cai diante da França, mas Oncins exalta luta da equipe
O Brasil não conseguiu superar a forte equipe da França no qualificatório da Copa Davis, em Orléans, e acabou sendo derrotado por 4 a 0. Apesar do revés, o capitão Jaime Oncins fez questão de elogiar a entrega dos jogadores e o espírito de luta demonstrado em quadra.
“Sabíamos que enfrentaríamos uma das equipes mais fortes do mundo, no piso escolhido por eles, e tínhamos consciência do alto grau de dificuldade. Claro que o resultado não foi o que queríamos, mas saímos de cabeça erguida. Todos lutaram até o fim, mas os franceses foram superiores e mereceram a vitória”, analisou Oncins.
Com o resultado, o Brasil agora terá que disputar a repescagem para seguir na briga por uma vaga nos Qualifiers da Copa Davis 2026. O técnico ressaltou a importância do sorteio para definir o futuro da equipe e expressou um desejo: jogar em casa.
“Já faz seis confrontos seguidos que jogamos fora. Isso pesa muito. A Copa Davis, quando disputada fora de casa, é sempre um desafio extra. Espero que possamos atuar diante da nossa torcida no próximo confronto”, afirmou.
Nova geração brasileira e o futuro na Copa Davis
Mesmo com a derrota, Oncins vê com otimismo o futuro do tênis brasileiro na competição. O capitão destacou o equilíbrio entre atletas mais experientes e a nova geração, que vem ganhando espaço no cenário internacional.
“Temos uma equipe forte, misturando experiência e juventude. O João Fonseca e o Thiago Wild ainda estão em evolução, e no próximo ano certamente estarão mais preparados. Além disso, contamos com nomes importantes como Thiago Monteiro, que foi peça fundamental no ano passado, além de Felipe Meligeni, Gustavo Heide e Matheus Puccinelli, que ganhou uma oportunidade e jogou muito bem contra o Perricard”, destacou.
Oncins também enfatizou a importância dos jogadores seguirem focados no circuito profissional, trabalhando com seus treinadores para continuar a evolução técnica. Segundo ele, a base para o futuro do Brasil na Copa Davis já está sendo construída.
O próximo desafio da equipe brasileira será a repescagem para tentar permanecer na elite da competição. A definição do adversário sairá no sorteio, e a expectativa é que o Brasil tenha a chance de disputar o confronto em casa, algo que não acontece há anos.