O jovem português Henrique Rocha, de apenas 20 anos, venceu o confronto decisivo contra Romain Arneodo e selou a vitória de Portugal sobre Mônaco por 3 a 2, garantindo a permanência no Grupo Mundial I da Taça Davis.
Vitória dramática e atmosfera de apoio a Portugal em Monte Carlo
O último dia de confrontos da Taça Davis foi de grande emoção para a equipe portuguesa. Após um início promissor com a vitória da dupla Nuno Borges e Francisco Cabral, Portugal viu o confronto ficar empatado em 2 a 2 após uma derrota em simples. Foi então que o capitão Rui Machado decidiu apostar no jovem Henrique Rocha, que foi chamado de última hora para substituir Jaime Faria no jogo decisivo contra Romain Arneodo.
O duelo foi equilibrado do início ao fim, mas Rocha manteve a calma e venceu por 7/5 e 7/5, garantindo o ponto que confirmou a permanência de Portugal no Grupo Mundial I e rebaixou Mônaco para o Grupo II.
Após a partida, Rocha não escondeu a emoção e destacou o apoio recebido das arquibancadas, que fizeram com que ele se sentisse em casa.
“Foi um dia com muitos nervos, mas especial. O ambiente foi incrível, parecia que estávamos a jogar em casa. Foi a minha primeira vez decidindo um confronto da Taça Davis e espero que seja a primeira de muitas”, celebrou o jovem tenista.
Foco nos Qualifiers de 2026
Com a vitória, Portugal agora mira um novo desafio: a próxima eliminatória, que valerá vaga nos Qualifiers da Taça Davis 2026. A equipe, formada por Nuno Borges, Jaime Faria, Francisco Cabral, Frederico Silva e agora com Henrique Rocha ganhando protagonismo, demonstrou grande união ao longo da semana.
“O ambiente na equipe estava incrível e isso fez toda a diferença. Estamos muito motivados e ansiosos para a próxima fase em setembro”, completou Rocha.
A vitória em Monte Carlo reforça a crescente força do tênis português no cenário internacional e mostra que a nova geração tem talento para manter o país competitivo na Taça Davis.