O espanhol Carlos Alcaraz venceu sua estreia no ATP 500 de Roterdã, superando um duelo difícil contra Botic van de Zandschulp. Após a partida, ele analisou seu desempenho, comentou sobre as variações das bolas no circuito e a ausência de seu treinador Juan Carlos Ferrero no torneio.
Estreia desafiadora e adaptação às condições de Roterdã
O retorno de Carlos Alcaraz às quadras em 2025 começou com uma vitória trabalhosa. No seu primeiro jogo no ATP 500 de Roterdã, o espanhol precisou de três sets para superar o holandês Botic van de Zandschulp, fechando a partida em um confronto marcado pelo apoio da torcida ao atleta da casa e por dificuldades nas condições da quadra.
O número 3 do mundo reconheceu que a estreia foi complicada, mas celebrou a resiliência demonstrada. “Sabia que seria um jogo difícil, ainda mais contra um adversário apoiado pelo público. Mas consegui me manter mentalmente forte e estou feliz por avançar”, afirmou Alcaraz. O espanhol destacou ainda a adaptação às condições do torneio: “Treinei bem para me acostumar, mas foi um desafio. A quadra é rápida, as bolas mudam rapidamente durante o jogo, e isso exige ajustes constantes”.
Desafios com as bolas do circuito e possíveis mudanças
Um dos temas mais debatidos por Alcaraz na entrevista foi a variação das bolas utilizadas no circuito. Segundo o espanhol, essa constante mudança de materiais impacta a adaptação dos jogadores e pode até estar relacionada ao aumento de lesões. “A cada semana jogamos com bolas diferentes, em condições diferentes. No ano passado, muitos jogadores tiveram problemas no cotovelo e no ombro. Algo precisa mudar, e sei que ajustes estão sendo estudados”, comentou o tenista.
Apesar disso, Alcaraz garantiu que, até o momento, não sofreu com problemas físicos decorrentes dessas mudanças e que mantém um trabalho diário para evitar lesões. “Felizmente, estou bem fisicamente, mas sei que essa não é a realidade de todos”, disse.
Ausência de Ferrero e próximos desafios
Outro ponto abordado foi a ausência de Juan Carlos Ferrero, treinador de Alcaraz, na equipe durante o torneio. No entanto, o espanhol minimizou o impacto da falta de seu técnico principal. “Claro que gosto de ter Juan Carlos comigo, mas confio totalmente no Samu (Samu López), que está aqui. Treinei bem antes do torneio e estou bem assessorado”, garantiu.
Agora, Alcaraz segue focado na sequência do ATP 500 de Roterdã, onde busca ganhar ritmo e se consolidar na temporada. Com um calendário repleto de desafios, o espanhol quer manter a regularidade e seguir brigando pelos principais títulos do circuito.